domingo, 17 de julho de 2011

CONTANDO HISTÓRIAS EM PARANAPIACABA



Pela primeira vez
Eu fui a esse lugar
Nunca pensei que Havia
Nunca pensei estar lá
Agora que o  Conheci
Difícil é não voltar lá!
No dia 16/07/11 pisei pela primeira vez em terras Paranapiacabenses. Confesso que fiquei muito curiosa com a história dessa vila. Essa experiência nos foi ofertada pela Prof.ª e Contadora de histórias Rose Faria, que no trajeto, nos contou a história do lugar. Íamos (eu e Renata) para uma experiência inédita com a narrativa de histórias. Ela nos contou do frio que faz no inverno, e eu não levei agasalho. Qual não foi a nossa surpresa! -  O sol permaneceu quente, agradável e luminoso, como se quisesse coroar nossa experiência. 
Visitamos o lugar com o olhar aguçado, embalado  pelas palavras da Prof.ª que ia desvendando aos poucos cada recanto, cada detalhe, enriquecendo nossa experiência. Visitamos a casa do Waldeck de Garanhuns (Contador e Cantador de Histórias que mantém uma espécie de Museu residência), onde expõe um pequeno acervo de memórias do cordel (artesanato, brinquedos, bonecos, fantoches, quadros, livros, revistas... e... exemplares de cordel). Foi demais!!!

A Biblioteca se revelou um lugar aconchegante, com um espaço brincante e aberto ao encantamento pela palavra. Esse foi o espaço para a grande experiência: Contar histórias para os visitantes pequenos e grandes. Foi muito bom mirar os olhinhos curiosos e as expressões encantadoras de pais e filhos embalados pelo som da história da “Periquita e o Cachorro do Mato (Maria Maranhão)”, “Longe é um lugar que não existe (Renata)” e "Melancia e Côco Verde (Adriana)". 
Vanessa contou uma história que ela mesma escreveu. É preciso coragem para contar uma história. É preciso muita coragem para contar uma história que é sua!
Foram histórias de amor, de viagens e muitas penas. Pois não é que as penas voaram para povoar os sonhos de meninas e meninos reais e também aquelas que ainda habitam em nós?
O público foi conquistado pelas histórias que ali foram redimensionadas, para compor o acervo de acontecimentos do Festival de Inverno de Paranapiacaba, para compor também a caminhada que essas contadoras iniciaram. Inesquecível, pelo lugar, pelas histórias, pelo encontro com as pessoas, com a arte, com a cultura. Voltarei lá!!!



Nenhum comentário:

Postar um comentário