Do original de Shel Silvertein, Adaptado por Fernando Sabino
Era uma vez uma Árvore que amava um Menino.
E todos os dias, o Menino vinha e juntava suas folhas.
E com elas fazia coroas de rei.
E com a Árvore, brincava de rei da floresta.
E com elas fazia coroas de rei.
E com a Árvore, brincava de rei da floresta.
Subia em seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos!
Comia seus frutos.
E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha.
E quando ficava cansado, o Menino repousava à sua sombra fresquinha.
O Menino amava a Árvore profundamente.
E a Árvore era feliz!
E a Árvore era feliz!
Mas o tempo passou e o Menino cresceu!
Um dia, o Menino veio e a Árvore disse:
"Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus
galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!"
Um dia, o Menino veio e a Árvore disse:
"Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus
galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!"
"Estou grande demais para brincar", o Menino
respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?"
respondeu. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?"
"Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro.
Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade,
então terá o dinheiro e você será feliz!"
Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade,
então terá o dinheiro e você será feliz!"
E assim o Menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e
levou-os embora.
levou-os embora.
E a Árvore ficou feliz!
Mas o Menino sumiu por muito tempo...
E a Árvore ficou tristonha outra vez.
E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o Menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a
sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu
tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz".
sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu
tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz".
"Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino.
"Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?"
"Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos, pra isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?"
"Eu não tenho casa", a Árvore disse. "Mas corte meus
galhos, faça a sua casa e seja feliz."
galhos, faça a sua casa e seja feliz."
O Menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os
embora pra fazer uma casa.
embora pra fazer uma casa.
E a Árvore ficou feliz!
O Menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no
dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar.
"Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!"
dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar.
"Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "Venha brincar!"
"Estou velho para brincar", disse o Menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe.
Você tem algum barquinho que possa me oferecer?"
Você tem algum barquinho que possa me oferecer?"
"Corte meu tronco e faça seu barco", a Árvore disse.
"Viaje pra longe e seja feliz!"
"Viaje pra longe e seja feliz!"
O Menino cortou o tronco, fez um barco e viajou.
E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
Muito tempo depois, o Menino voltou.
"Desculpe, Menino", a Árvore disse, "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram."
"Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o Menino.
"Já se foram os galhos para você balançar", a Árvore disse.
"Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino.
"Não tenho mais tronco pra você subir", a Árvore disse.
"Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino.
"Estou muito cansado e já não sei subir", falou o Menino.
"Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe
oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..."
oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe..."
Já não quero muita coisa", disse o Menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado."
"Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria."
"Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar."
"Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse."
"Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar."
"Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse."
Foi o que o Menino fez. E a Árvore ficou feliz!
Postado por Maria Maranhão: Brincante, Cantante, Contadora, Arte-Educadora.
Postado por Maria Maranhão: Brincante, Cantante, Contadora, Arte-Educadora.
que triste foi esta historia mas com uma lição enorme, as vezes fazemos isto com alguém que nos ama, JESUS e quando acordamos muitas vezes ja é tarde mas o SENHOR esta sempre de braços aberto para nos receber como a arvore da historia que voçê possa sempre procurar verdadeiramente o SENHOR e nunca se afastar, ir para distante pois pode ser um caminho sem volta na historia a arvore estava sempre a espera e DEUS também mas a arvore é uma planta criada por Deus e voçê é uma obra divina criada por ELE pensse nisto e nunca se destancie DELE para bens a voçê que escreveu esta linda história.
ResponderExcluirgostei muito no texto irei usar numa proposta de intervenção em uma escola, adaptando o final para o momento em que o homem precisa da natureza e não pode mais utilizar-se dela.... para trazer ua reflexão as crianças ao dematamento e ao respeito a natureza
ResponderExcluirREALMENTE É FANTÁSTICA A CAPACIDADE DE DOAÇÃO DA ÁRVORE, O DESPRENDIMENTO DE SI MESMO EM PROL DO OUTRO.
ResponderExcluirmuito bom inscrevamse no canal mangatudo rsrsr
ResponderExcluirÉ uma história sobre respeito?
ResponderExcluirNnnnaaaaaaaooooo🤬🤬🤬🤬🤬🤯🤯🤯🤯🤯
ExcluirNão tem moral da historia🤯🤯🤯🤬🤬🤬😡😡😡😡
ResponderExcluirEu não entendi o texto porque não tem moral da historia 😡😡🤯🤯🤬🤬🤙🤙
ResponderExcluirA moral do texto é tão óbvia, cada um poderá com um pouco de sensibilidade e empatia perceber. Muitas vezes as histórias não trazem de modo explícito, no entanto, nesta narrativa o autor deixa claro como é o ser humano que apenas usufrui dos bens que são ofertados pela natureza.
ResponderExcluirAs fábulas normalmente trazem uma moral explícita. Este texto, porém, não é uma fábula.