O QUE AS HISTÓRIAS FAZEM CONOSCO...NOS ARRASTAM PELOS QUATRO CANTOS DA CIDADE, PARA VER, OUVIR E CONTAR...

O que as histórias e narrativas que ouvimos fazem conosco...
        Contar histórias pode ser uma herança ancestral. Pode ser também um dom garimpado, buscado, forjado em companhias encantadas, em encontros com a palavra de cada um, com memórias deixadas de presente para todos os tempos. Buscamos as rodas de histórias, de experiências circulares, do encontro com brincantes e possuidores da narrativa, como quem busca água, alimento, vida. Após a primeira ter despertado em nós a  iluminação da escuta, será impossível nos desligarmos desse fio que vai crescendo cada vez mais.
   (Curso de Verão 2010-TUCA)

        Hoje, forjar e alimentar a escuta se faz necessário, pois vivemos em tempos de tendências desumanizadoras, solidão em tempos de multidão, gentes, mais gentes...mais isolamento e solidão. O encontro na materialização da presença nos diferentes espaços precisam necessitam acontecer construindo uma dinâmica do acolhimento, da escuta, do povoamento de realidades imaginárias, que ajudem a construir o novo nas relações. Nesse sentido, as histórias tem o poder de reconstruir os caminhos da escuta,das sensibilidades olfativas e auditivas. 


(Curso de Verão 2013-PUC)  

           O caminho que muitos encantadores da palavra realizam hoje, desviando-se do aspecto comercial, da figuração que não religa esta linhagem do "Língua Encantada" termo utilizado na obra "Coração de Tintas, ou seja, é o da busca pelo líquido fluído e precioso fio que produz também as fontes das juventudes evocativas que alimentam a alma de crianças, jovens e adultos inquietos, que neste agitado e barulhento mundo contemporâneo, querem adormecer com os olhos abertos, atentos, com uma mente ativa, povoada de alegrias capazes de produzir a energia e a leveza necessárias para sentir, amar, viver...

Maria de Jesus (Maria Maranhão)
27/11/2013

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